Nada
melhor do que isso para levantar a questão do tropeirismo no Rio Grande do Sul.
A iniciativa de realizar essa exposição partiu dos três alunos do curso de
museologia, Guilherme Felipe Silva, Diogo Neumann, e Ronaldo Milanez. Nós
resovemos tratar desse assunto, pois era algo que poderia ser encaixado com as
festividades da semana farroupilha. Para explicar um pouco mais, tenho que
aprofundar no que é a semana farroupilha.
Esse é um tipo de festividade que ocorre aqui no Rio
Grande do Sul, com o propósito de exaltar e relembrar os feitos históricos dos
guerrilheiros que lutaram na guerra de farrapos. Esse período conta com o
pessoal que se interessa por essa parte da historia. O interessante é ver os
gaúchos saindo de casa com roupas típicas que são chamadas de PILCHA GAÚCHA,
algo que é diferente do resto da cultura do Brasil. O 20 de setembro é
comemorado pelo estado todo, sendo um dos feriados estaduais.
Foto retirada do site: http://gederbarbosa.blogspot.com.br/2010/01/lei-da-pilcha-completa-21-anos.html
A primeira impressão de onde acorrem as festividades era
um foco de incêndio em Porto Alegre. Mas depois que entrei no Parque Harmonia
me deparei com vários “Piquetes”, espécie de casas feitas de madeira, onde
geralmente servem carne e recebem seus convidados. Foi em um desses piquetes
que realizamos a exposição.
A exposição foi realizada com a intenção de exaltar os
tropeiros gaúchos, fazendo uso de memórias de descendentes desses pioneiros,
colocando em foco os objetos utilizados nessas grandes empreitadas. A exposição
contou com a palestra de um perito nessa área, e também com a visitação de
várias escolas do ensino fundamental. Ainda para finalizar com chave de ouro, o
nosso trabalho contou com a presença dos alunos do segundo semestre de
museologia do ano de 2013. Foi realizado uma aula a qual a professora Zita
Rosane Possamai nos agraciou com sua presença.
Nessa aula a professora abordou o texto de Luís Augusto Farinatti: ''Os gaúchos e os outros'', discutindo
sobre como pode ser criada uma identidade para um determinado grupo e a razão do
estado querer realizar isso.
Discorrendo sobre a temática, a criação dessa identidade é por um lado uma forma de fazer com que esse determinado grupo possua algo que possa representa-los e sobrepor sua cultura sobre as outras. A professora, aproveitando uma das fotos na exposição pegou justamente a de um homem montado a cavalo e contra a luz do sol, dessa forma não se podia ver seu rosto, determinar cor de pele entre outras características. Mas, perguntando para os alunos, o paradigma foi alcançado, pois quase todos chegaram à conclusão de que imaginavam o “gaúcho montando” como se fosse o mesmo personagem, tendo quase que as mesmas características.
Discorrendo sobre a temática, a criação dessa identidade é por um lado uma forma de fazer com que esse determinado grupo possua algo que possa representa-los e sobrepor sua cultura sobre as outras. A professora, aproveitando uma das fotos na exposição pegou justamente a de um homem montado a cavalo e contra a luz do sol, dessa forma não se podia ver seu rosto, determinar cor de pele entre outras características. Mas, perguntando para os alunos, o paradigma foi alcançado, pois quase todos chegaram à conclusão de que imaginavam o “gaúcho montando” como se fosse o mesmo personagem, tendo quase que as mesmas características.
Isso era a unidade
que a professora queria chegar, e a essa idealização de cultura, costumes e
tradições. Isso é o que geralmente une uma nação, fazendo com que a população
sinta conforto ou ale disso, consiga impor seus costume sobre um outro povo. Essas
diferenças possuem na cultura um foco especial, como uma forma de mostrar que
essa cultura é diferente das demais e consequentemente melhor que as outras.



